quinta-feira, 18 de junho de 2015

DADOS GERAIS

Localização: África. Seu território limita-se ao norte com Eritreia; a oeste, com o Sudão; ao sul, com o Quênia; e a leste, com a Somália.

Nome Oficial: Republica Federal Democrática da Etiópia
Nacionalidade: Etíope
Idiomas: Amárico (oficial), Inglês e outras dezenas de línguas regionais
População:
·         Total: 94.100.000
·         Urbana: 17.500.000
·         Rural: 76.600.000
Capital: Adis Abeba
Tipo de Governo: Republica Federal Parlamentarista
Atual Presidente: Mulatu Teshome Wirtu
Atual Primeiro-Ministro:  Hailemariam Desalegn
PIB:
·         Total: US$52,34 bilhões
·         Per Capita: US$ 575,00
·         Crescimento: 8,6%
·         Desemprego: 5,7%
Taxas:
·         Natalidade: 33 para cada 1000 pessoas
·         Mortalidade: 7.6 para cada 1000 pessoas
IDH: 0,435 (173ª posição no ranking mundial)
GINI: 33,6

CURIOSIDADES GERAIS

1)    A Etiópia apresenta a mais alta temperatura media do planeta, 34°C
2)      Grande parte do território etíope está 2000 metros acima do nível do mar, sendo que a capital está a 2400 metros.
3)      Apenas 21.635.000 (23%) de etíopes possui saneamento básico, sendo 17.294.000 na zona rural e 4.341.000 na zona urbana.
4)      A Etiópia foi, durante muito tempo, chamada de Abissínia.
5)      Você sabia, que a internet do Brasil é mais lenta do que a da Etiópia e a do Haiti.
6)      Existem referências à Etiópia na Bíblia, na Ilíada e na Odisseia. Os etíopes reivindicam para si a localização do antigo reino de Sabá, citado na Bíblia. O problema é que os iemenitas também juram que o reino de Sabá se localizava em seu país.
7)      A Etiópia é o segundo país mais populoso da África, com aproximadamente 94 milhões de habitantes, atrás apenas da Nigéria.
8)      A capital e maior cidade da Etiópia é Adis Abeba. Em português, Adis Abeba significa “Nova Flor”.
9)      A Etiópia é um dos países mais antigos do mundo.
10)  Mais de 80% da população etíope vive nas áreas rurais. Aliás, a base da economia etíope é justamente a agricultura, pois 65% do território são cobertos por pastagens e campos.
11)  A Etiópia é quase cortada ao meio por uma imensa falha geológica chamada Vale do Rift, e perto desta falha está localizado o Lago Turkana, conhecido como o berço da humanidade, por sua vasta quantidade de fosseis hominídeos.
12)  Alguns dos mais antigos resquícios da presença humana foram encontrados na Etiópia. Os cientistas – ou pelo menos grande parte deles – acreditam que o homo sapiens se originou provavelmente lá.
13)  Você sabia que a Etiópia é a terra de origem do café? Eu não sabia.
14)  Haile Selassie, que foi imperador da Etiópia entre 1930 e 1974, é considerado pelos adeptos do movimento religioso rastafári, a encarnação do messias na Terra.
15)  Os períodos de fome que castigaram a Etiópia na década de 1980 foram responsáveis pela morte de mais de um milhão de pessoas.
16)  A Etiópia é atualmente o país africano com maior crescimento econômico – 7% em 2013.
17)  Apesar de a língua oficial ser o Amárico, o inglês é amplamente falado no país. Os etíopes aprendem o idioma nas escolas públicas.
18)  Foram listados 88 idiomas no país, sendo 86 ativas e 2 extintas.
19)  Os etíopes tem orgulho de dizer que, ao contrário do restante da África, nunca foram colonizados pelos europeus.
20)  O país possui grande concentração de cristãos e muçulmanos. Em sua maioria, os cristãos seguem a Igreja Ortodoxa Etíope.
21)  Os judeus negros da Etiópia são conhecidos como Falashas. Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, e que seus ancestrais remontariam ao Rei Salomão e a rainha de Sabá.

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Breve História Pré-Colonial Etíope

           O período “pré-colonial” da Etiópia compreende os séculos XVII e XVIII, com a implantação do reinado de Tewdros II. Neste momento diversos povos estavam estabelecidos no planalto etíope, dentre eles estavam os Agaw, Amhara e os Tigrina, todos eles pertencentes a uma única cultura, a Amarico – Tigrina. Essa cultura tem por características principais o cristianismo monofisista (doutrina cristã que afirma que Jesus Cristo possuía apenas a natureza divina), estrutura sociopolítica baseada na hierarquia e mantida por pessoas investidas de grande autoridade, economia baseada na agricultura e tendo como línguas principais o amarico e o tigrino.
            Ao decorrer dos anos os imperadores que vinham na linha de sucessão das dinastias que se seguiam, enxergavam como primordial o armamento de seus exércitos. Visto que ataques estrangeiros eram cada vez mais constantes. Sucessor de Tewodros, o imperador Yohannes, foi praticamente obrigado a repelir ataques dos egípcios e dos mahdistas.
            Já no reinado de Menelik II (1889-1913), a expansão da Etiópia continuou. Foram recuperados alguns territórios, desse modo o território etíope praticamente duplicou.  No mesmo período sistema político estava sendo fixado. Era divido em três segmentos: os distritos no qual o senhores exerciam o poder, as províncias em que os governantes eram quem faziam uso do poder, e a nação onde quem exercia o poder era o imperador. Dentro destas existem três eixos diferentes: o econômico, político e o religioso. De forma geral esse sistema de governo funcionava da seguinte forma: o imperador nomeava os governadores que por sua vez nomeavam os senhores.

            Menelik II criou as bases da Etiópia moderna. Foi no reinado dele que o país se modernizou. Sob o seu comado o exército etiope derrotou um força italiana em 1896, na batalha que ficou conhecida como a Batalha de Aduwa. Esse episódio foi uma espécie de marco, foi a primeira garnde vitória de um país africano sobre uma potência europeia. Menelik II morreu em 1913, em seu lugar assumiu Lij Yasu. Sendo deposto em 1916 sob a acusação de ter se tornado muçulmano. Em seu lugar assumiu o trono Zauditu, filha de Menelik, que governou ao lado de seu primo, Ras Tafari, que era regente e herdeiro do trono.


ETIÓPIA LIVRE: As batalhas pela manutenção da independência durante o período colonial africano.

A História da Etiópia sempre esteve marcada pelo sentimento de liberdade existente nesse país. Considerada o símbolo da independência africana, a nação etíope é a única que, embora tenham havido duas investidas/tentativas de colonização por parte dos europeus, se manteve independente e afirmando essa independência sempre que necessário, muitas vezes por meio de guerras.
Pensando nisso, resolveu-se trabalhar um pouco da História das tentativas de colonização na Etiópia, partindo do intervalo da década de 1880 (com a Conferência de Berlim) até o ano 1974, quando o reinado de um dos mais influente governadores etíopes, Hailê Selassiê, chegou ao fim após ser deposto por uma junta militar marxista-lenista, chamada Derg e liderada por Mengistu Haile Mariam, que instalou um sistema de governo unipartidário no país.
A história de tentativas de colonização da Etiópia, começa por volta da década de 1860, quando Giuseppe Sapeto, membro italiano da ordem religiosa de São Lázaro, comprou o porto de Assab de um sultão local. Esse porto tornou-se sociedade de uma companhia italiana de navegação e foi transformado em colônia italiana, em 1882.
Nesse período o Egito (sob domínio britânico) havia dominado grande parte da costa africana do Mar Vermelho, bem como o território do porto de Massawa, no nordeste da Etiópia, e estava em guerra com o Sudão. Devido aos avanços das tropas sudanesas, os britânicos foram obrigados a se retirar e retirar suas tropas (egípcias e britânicas), recorrendo ao auxílio do Imperador etíope Yohannes.
Ao fornecer auxílio aos britânicos, o Imperador pediu-lhes, em troca a restituição dos territórios etíopes, conquistados pelos sudaneses e também a posse do porto de Massawa. Ao que tudo indica, a primeira exigência foi concebida e respeitada, mas o mesmo não ocorreu com a segunda (uma vez que a Grã-Bretanha tinha planos de barrar a entrada dos franceses por esse lado da costa), concedendo aos etíopes somente o passe livre de comércio de mercadorias e armamentos sob a proteção britânica.
Essas decisões acabaram por gerar um acordo, que foi assinado em 1884. Esse acordo, porém, não foi respeitado e, em 03 de fevereiro de 1885, os povos italianos tomavam para si o porto de Massawa, sob o consentimento dos britânicos. Isso acabou por eclodir em uma guerra entre Etiópia e Itália que somente terminou com a morte do Imperador em 1889 e a assinatura de um tratado de amizade por seu substituto, Menelik II.
Nesse tratado ficou decidido que o ras Melik II reconheceria a Itália como soberana da costa etíope, enquanto os italianos reconheceriam Menelik como Imperador, porém, as coisas não saíram como esperado e quando Menelik II foi coroar-se imperador, recebeu a notícia de que só poderia fazê-lo caso a Itália permitisse, uma vez que a Etiópia era protetorado italiano, ou Abissínia Italiana, como os italianos chamavam.
Isso provocou a revolta do Imperador, uma vez que a Etiópia sempre tivera meios de caminhar com as próprias pernas.
Entre 1891 e 1894 a Grã Bretanha assinou com a Itália, três protocolos que fixavam as fronteiras entre a Etiópia e as colônias inglesas do Chifre da África e do Vale do Nilo. Enquanto isso, Menelik comprava fuzis e canhões na França e na Rússia e anexava várias províncias ao sul e sudoeste, formando o atual território da Etiópia. No início de 1893, Menelik informou às potências europeias que estava denunciando o Tratado de Uccialli. Naquele momento, ele já tinha acumulado 82 mil fuzis e 26 canhões. A guerra com a Itália começou no final de 1894. (LHAMY. A ocupação colonial da África – da Conferência de Berlim à Primeira Guerra Mundial. p. 28).

A guerra eclodiu e os italianos estavam com uma pequena vantagem inicial, pois ocupavam grande parte do Tigre. Porém, Menelik II conseguiu forçar o recuo dos adversários e assim a vitória, no território de Andowa. Após a derrota, a Itália teve que assinar um novo tratado que anulou parcialmente (pois não restituiu à Etiópia o território da Eritreia) o antigo tratado entre etíopes e italianos.
Essa vitória consagrou o país da Etiópia como o único país africano independente e até hoje ela é festejada em toda a África, pois foi a única vez que os colonizadores tiveram que recuar.
Além desse feito grandioso, o Imperador Menelik II também foi responsável por diversos outros feitos, sendo considerado, durante uma época, “um soberano verdadeiramente amigo do progresso”, pelo médico italiano De Castro. Dentre os feitos deste, os que mais se destacam são a fundação de Adis Adeba, capital do país, emm 1880, a reorganização do sistema fiscal em 1892 e a emissão das primeiras moedas nacionais em 1894.
Por volta do ano de 1928, já sob regência de Hailê Selassiê, a Etiópia assinou um novo tratado com a Itália, garantindo amizade de 20 anos entre essas duas nações, no mesmo ano também foi assinado por eles o Pacto Kellogg-Briand, que previa a renúncia à guerra como instrumento de política nacional.
Porém, esses dois tratados não foram respeitados pelos italianos e os mesmos invadiram a Etiópia, com o objetivo de dominação/colonização, em 1935. Em 1936 Selassiê se viu obrigado a se retirar para o exílio na Inglaterra, deixando sua terra, seu posto de Imperador e todo o poder que nele era contido.
Durante o exílio do Imperador, os italianos conseguiram se estabelecer no território Etíope. Enquanto isso, Selassiê buscava fazer alianças em prol do bem-estar do seu país, que lhe fora usurpado.
Foi somente em 1941, que Hailê conseguiu reaver o trono, quando este, aproveitando a situação de preparação para a guerra que a Itália estava vivendo, invadiu as terras etíopes e, com o auxílio de tropas britânicas, conseguiu derrubar a Itália do comando do país e expulsar todos de lá.
Depois disso, Hailê promoveu a reforma e recuperação da Etiópia, devastada pela guerra. Instituiu um imposto progressivo sobre a propriedade de terras. Em 1955 promulgou uma nova constituição etíope, que instituiu, entre outras medidas, o voto universal, mas também concentra bastante o poder nas mãos do imperador.
Como pode-se perceber, nosso relato está chegando ao fim. É necessário dizer que depois de tamanha batalha pela manutenção da independência etíope, Hailê Selassiê acaba por sofrer uma tentativa de golpe militar, durante a década de 1960, porém, esta acaba sendo frustrada, mas deixa marcas para uma segunda tentativa.
Nos anos 1970, a Etiópia já estava um tanto desolada pela fome e pelos problemas políticos e de corrupção. Em 12 de janeiro de 1974 ocorreu, então, a rebelião militar que veio a destronar o imperador. Em junho, um grupo de cerca de 120 comandantes militares, formalmente fiéis ao imperador, formou um comitê para exercer o governo. Em 27 de setembro Selassie foi deposto por um golpe militar de inspiração marxista, que instituiu um Conselho Provisório de Administração Militar. Hailê acabou sendo preso pelo novo governo e faleceu em 27 de agosto de 1975.

Etiópia hoje

  No decorrer do século XX, especificamente a partir do ano 1935, a Etiópia teve algumas mudanças significativas, politicamente falando. Liderada pelo Imperador Hailê Selassiê I, a Etiópia sofreu com certas invasões italianas, para melhor proteção do país Hailê pede ajuda aos britânicos que por sua vez, resultou na expulsão dos italianos. Mas tarde, em 1974 Haile é destronado por um golpe de estado que permitiu que o comunista Mengistu Haile Martin assumisse o poder em 1976. Quinze anos mais tarde(1991) Martin que baseava seu governo no marxismo-leninismo junto com um partido de trabalhadores, também deixa o poder perante um frente revolucionária democrática, que em 1995 faz com que a Etiópia torne-se independente, sendo assim a República Federal Democrática da Etiópia, junto com a República Negasso Gidada foi eleito presidente.
Mesmo com a independência um tanto quanto tardia, a Etiópia foi um dos primeiros países a conquistar a mesma. Um fato também pouco conhecido é que 60% da população é alfabetizada, graças a um programa nacional de alfabetização. Outra curiosidade, também é que apesar de que o país tem enfrentado diversos problemas com a área da saúde, como por exemplo as epidemias de tuberculose e malária. A Aids também vem sendo um problema constante, tanto é que a expectativa de vida está por volta dos 50 anos de idade.

Na parte de religiosidade, dados apontam que grande parte da população do país são protestantes e ortodoxos e que mais ou menos 40% dos etíopes são mulçumanos ou praticam várias outras religiões tradicionais locais.  Também há cristãos e iluministas porem com números similares.

Quem foi Hailê Selassiê ?


                        
Em uma reunião da ONU, que previa discutir sobre o uso de armas químicas (1936), Hailê se declarou contra o uso das mesmas, afim de proteger seu povo de ataques feitos pelos italianos.

" Enquanto a filosofia que declara uma raça superior e outra inferior não for finalmente e permanentemente desacreditada e abandonada; enquanto não deixarem de existir cidadãos de primeira e segunda categoria de qualquer nação; enquanto a cor da pele de uma pessoa for mais importante que a cor dos olhos; enquanto não forem garantidos a todos por igual os direitos humanos básicos, sem olhar a raças, até esse dia, os sonhos de paz duradoura, cidadania mundial e governo de uma moral internacional irão continuar a ser uma ilusão fugaz, a ser perseguida mas nunca alcançada. E igualmente, enquanto os regimes infelizes e ignóbeis que suprimem os nossos irmãos, em condições subumanas, em Angola, Moçambique e na África do Sul não forem superados e destruídos, enquanto o fanatismo, os preconceitos, a malícia e os interesses desumanos não forem substituídos pela compreensão, tolerância e boa-vontade, enquanto todos os Africanos não se levantarem e falarem como seres livres, iguais aos olhos de todos os homens como são no Céu, até esse dia, o continente Africano não conhecerá a Paz. Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal. "

— Haile Selassie, em discurso na Liga das Nações, em 1936


Os seguidores de Hailê acreditavam que ele fosse descendente direto do |Rei Salamão e da Rainha Negra Makeda de Sabá. Passagens bíblicas mais antigas não falam especificamente da união dessas grandes figuras, porém em uma nova versão conta que o rei Salomão e a Rainha Negra tiveram um filho chamado de Menelik. Segundo a uma antiga tradição, Menelik so fundou uma dinastia real na Etiópia, na qual o Hailê diz seguir essa mesma tradição.






quarta-feira, 17 de junho de 2015

A LENDA DE KEBRA NAGAST


A lenda Kebra Nagast tem várias implicações. A teoria da remoção da Arca de Israel para a Etiópia parece um óbvio simbolismo, a generosidade de Deus estava sendo tirada de seu Povo Escolhido originalmente e agraciando a Etiópia. Daí então, a promessa da aliança de Deus ao Rei Davi de que jamais deixaria faltar um descendente para reinar em Israel foi igualmente transferida para a linhagem real Etíope descendente de Menelik, filho de Salomão e Sabá. Isso foi usado para explicar porque os monarcas da Dinastia de Davi de Israel eventualmente terminaram em fracasso durante o período da Queda de Jerusalém. (A interpretação Cristã dessa promessa aparentemente quebrada por Deus, parece ser que Jesus Cristo, que também era dito como descendente do Rei Davi, é o herdeiro do trono de Israel de uma forma espiritual.)
Assim, Hailê Selassiê I foi visto como preservador de uma tradição que foi escrita a mais de 3 milênios. Além disso, como monarca da Etiópia, ele adotou vários títulos bíblicos que a muito tempo são relacionados com o Messias. Selassiê era chamado de Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, e também associado com “O Leão da Tribo de Judá”. 

Enquanto isso, na Jamaica era dito que a coroação de Selassiê em 1930 era o cumprimento da profecia de Marcus Garvey, que predisse a coroação de um Rei Negro na África, que seria o Redentor dos Africanos Negros dispersos pelo mundo. O lendário e ilustre passado de Selassiê e seus títulos de Messias devem ter deixado muitos seguidores de Garvey sem dúvidas de que ele era o Messias Negro Prometido. Alem disso, o nome “Hailê Selassiê” (em Amárico “Poder da Trindade”) deixava implícita uma presença divina em pessoa.
Então, Hailê Selassiê passou a ser amado ou adorado como Cristo ou até como Deus Todo-Poderoso. Seus devotos seguidores Jamaicanos ficaram conhecidos como Rastafaris, um termo derivado do nome de nascimento de Selassiê, Ras Tafari Mekonnen.

O próprio Selassie sendo um Cristão Ortodoxo, parece ter achado essa atenção embaraçosa. Ele tentou afirmar ao povo que não era Deus, mas um pecador pelo qual Jesus Cristo morreu. Entretanto, isso não parou o crescimento do movimento Rastafari, pois era sabido que Deus encarna no homem de forma natural, e o homem então, não sabe que é Deus











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